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Vacas no pasto ajudam a reduzir as emissões de CO2


O excesso de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera causa diversos desequilíbrios no efeito estufa. As atividades agropecuárias e o transporte são importantes fontes de emissão de CO2. A alta concentração de dióxido de carbono leva a poluição do ar, formação de chuva ácida, mudanças climáticas, o que dificulta a vida dos animais. Mas há um jeito de contornar tal situação, onde estudos da Universidade de Wisconsin-Madison, encomendado para a maior cooperativa de laticínios dos Estados Unidos, notificaram que o sistema de criação em pastagem possui uma pegada menor de carbono, como também, as vacas pelo simples fato de estarem no pasto contribuirão para a diminuição do CO2.


Segundo Nicole Rakobitsch, diretora de sustentabilidade da Organic Valley, e também membro de uma equipe de pesquisa da Universidade de Wisconsin-Madison, quando os sistemas de criação são baseados em pastagens e produção de culturas orgânicas, a pegada de carbono é menor. O trabalho foi publicado no Journal of Cleaner Production, e a pesquisa revisada por pares usa uma “metodologia inovadora” que inclui a contabilização do benefício de sequestro de carbono das pastagens. Realizado em fazendas orgânicas da Organic Valley, maior cooperativa de laticínios orgânicos, o estudo incluiu uma avaliação do ciclo de vida dos laticínios e trouxe um resultado inédito que diz que pequenas fazendas que se concentram em técnicas de pastoreio e produção orgânica são campeãs de baixa emissão de gases de efeito estufa. O que pode ser incrivelmente fascinante, mas não super surpreendente.


Horacio Aguirre-Villegas, pesquisador-chefe e Cientista III da Universidade de Wisconsin-Madison, diz que o benefício do pasto nas emissões de GEE (gás de efeito estufa) é explicado por dois fatores. Onde em primeiro lugar as pastagens têm um sistema radicular mais desenvolvido do que outras culturas que servem para alimentar as vacas. “Então, com pastagem, você acaba deixando a maior parte da biomassa (e, portanto, carbono) no solo, em comparação com o milho, que acaba retirando a maior parte da biomassa da propriedade”, diz Aguirre-Villegas. Já o segundo benefício dos sistemas de pastagem é que a ração é produzida onde as vacas comem, “Assim, não há necessidade de transporte, armazenamento, colheita etc., o que significa menos uso de insumos e, portanto, emissões de GEE relacionadas.”

 

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Referências bibliográficas:


AGROLINK. Vacas no pasto ajudam a reduzir as emissões de CO2. 2022. Disponível em: https://www.agrolink.com.br/noticias/vacas-no-pasto-ajudam-a-reduzir-as-emissoes-de-co2_470879.html. Acesso em: 29 set. 2022.


KART, Jeff. Vacas que ficam no pasto ajudam a reduzir as emissões de CO2. 2022. Disponível em: https://forbes.com.br/forbesagro/2022/09/vacas-que-ficam-no-pasto-ajudam-a-reduzir-as-emissoes-de-co2/. Acesso em: 29 set. 2022.

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