
Tecnologia inspirada em plantas de regiões secas ajudará produtores a lidarem com o estresse hídrico
Atualizado: 25 de mai. de 2021
O milho é a segunda maior cultura de importância na produção agrícola no Brasil, sendo superado apenas pela soja que lidera a produção de grãos no país. A safra de milho brasileira deverá registrar novo recorde em 2021. De acordo com a última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deverá colher 105 milhões de toneladas do grão em 2021, um crescimento de 2,9% em relação ao período anterior.
Neste ano, cabe o destaques para a produção do milho, e apesar das estimativas positivas, o fator climático é uma preocupação. A falta de chuvas e o atraso no plantio da segunda safra podem comprometer o desenvolvimento da cultura. De acordo com o gerente de Acompanhamento de Safras da Conab, Maurício Lopes, as chuvas estão abaixo da média histórica e podem causar perdas na safra. “Em abril, as chuvas que já são historicamente menores foram ainda mais escassas, trazendo impactos para as lavouras em campo”, disse.
O milho vem apresentando valores recordes no mercado internacional que impactam o mercado interno. O país está passando por problemas climáticos na primeira safra e está caminhando para uma redução na segunda. São muitas as incertezas e, devido a isso, o mercado está antecipando as compras, pelo risco climático.

Fonte: AgRoss
Todavia, uma recente novidade da Embrapa traz um acalento aos produtores, o lançamento do bioinsumo Auras. Após mais de uma década de pesquisas, a empresa selecionou uma bactéria encontrada na rizosfera do mandacaru (Cereus jamacaru), importante cacto da região da Caatinga, que vai ajudar as lavouras de milho a suportarem a seca. De acordo com a Embrapa, a rizobactéria Bacillus aryabhattai é a base do novo bioinsumo que aumenta a resiliência e a capacidade de adaptação das plantas do cereal ao estresse hídrico. O produto, que recebeu o nome comercial de Auras, é capaz de promover o crescimento da cultura mesmo em condições de seca.
O foco inicial do produto será o milho, com estimativa de 70% da demanda na segunda safra (que acontece em um período de menor pluviosidade) e os 30% restantes na safra de verão. A projeção é de que o Auras salve da seca entre seis e oito sacos de milho por hectare, em média, contra um investimento que gira ao redor de meio saco de milho por hectare.
Esta tecnologia é de grande destaque, o uso de bactérias encontradas no mandacaru vai promover a convivência de plantas com a seca. Este resultado vai ajudar muito o produtor e não há dúvidas de que esta tecnologia terá grande sucesso nas regiões com baixa oferta de água no Brasil.

A rizobactéria Bacillus aryabhattai é a base do bioinsumo Auras e foi encontrada em mandacarus. Foto: iStock, 2021.
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