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Manejo e novos insumos ajudam a reduzir o uso de fertilizantes minerais na agricultura brasileira

A implementação de estratégias mais sustentáveis de manejo do solo, como o plantio direto com a rotação de culturas e o uso de novos insumos biológicos à base de resíduos orgânicos ou de microrganismos, entre outras soluções, podem contribuir para o aumento da eficiência no aproveitamento e, consequentemente, reduzir o uso de fertilizantes minerais críticos para agricultura brasileira. É o que expõem os resultados obtidos através de estudos apoiados pela FAPESP e conduzidos por pesquisadores ligados a diferentes universidades e instituições de pesquisa no país.


A adoção dessas práticas pode gerar uma economia para os agricultores brasileiros da ordem de mais de US$ 20 bilhões nas próximas décadas só com a redução do uso de fertilizantes fosfatados, estima Paulo Sérgio Pavinato professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).


Por meio da rotação de culturas, com o plantio de plantas de cobertura, como braquiária ou milheto após o cultivo da soja, por exemplo, é possível não só aumentar a eficiência no uso do fósforo estocado no solo, como também aumentar a resistência da lavoura à seca, afirma Pavinato. Em um estudo em andamento, também apoiado pela FAPESP, o pesquisador e colaboradores estão avaliando o uso de plantas de cobertura, como ervilhaca, nabo forrageiro, tremoço e azevém no inverno, antes do plantio de milho, no verão, para melhorar a exploração de fósforo no solo.


Logo, como havia sido dito estão tentando novas estratégias mais sustentáveis de manejo do solo, como o plantio direto com a rotação de culturas e o uso de novos insumos biológicos à base de resíduos orgânicos ou de microrganismos que são os fertilizantes organominerais desenvolvido por pesquisadores da Embrapa Solos também pode contribuir tanto para aumentar a disponibilidade de fósforo para cultivares agrícolas como também para aproveitar e gerar valor para um passivo ambiental. Os pesquisadores da instituição desenvolveram ao longo dos últimos 11 anos um fertilizante organomineral fosfatado granulado a partir da “cama” de frango. O composto gerado a partir do lodo proveniente do tratamento de esgoto, é outra fonte promissora para a produção de fertilizantes orgânicos à base de lodo de esgoto, apontam estudos conduzidos por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (UNESP), campus de Ilha Solteira. Além do manejo, de variedades melhoradas de plantas e de fertilizantes mais eficientes, outra estratégia que tem sido implementada para melhorar o aproveitamento de nutrientes pelas plantas é a utilização de microrganismos solubilizadores, como bactérias e fungos.

 

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Referências bibliográficas:


ALISSON, Elton. Manejo e novos insumos ajudam a reduzir o uso de fertilizantes minerais na agricultura brasileira. 2022. Disponível em: https://revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=71765&manejo-e-novos-insumos-ajudam-a-reduzir-o-uso-de-fertilizantes-minerais-na-agricultura-brasileira.html. Acesso em: 24 mar. 2022.


GOVERNO, Do Portal do. Manejo e novos insumos reduzem uso de fertilizantes minerais na agricultura brasileira. 2022. Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/manejo-e-novos-insumos-reduzem-uso-de-fertilizantes-minerais-na-agricultura-brasileira/. Acesso em: 24 mar. 2022.







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