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Geoprocessamento

Atualizado: 11 de mai. de 2021


Imagem 1 (Internet, Google)


O panorama mundial vem passando por grandes e diversas transformações nos últimos anos, principalmente quando se fala da informação e da comunicação, tais transformações possuem origem nos avanços tecnológicos os quais tem proporcionado, a todo o momento, uma nova escolha para a disseminação e distribuição das informações mais corretas possíveis. Historicamente a observação e a representação da superfície terrestre têm se apresentado como fator muito relevante na organização e desenvolvimento das sociedades. Os conhecimentos gerais sobre a distribuição espacial dos recursos naturais, infraestrutura instalada, distribuição da população, entre outros, sempre fizeram parte, das mais básicas informações sobre as quais eram traçados os novos rumos para o desenvolvimento regional.


Desde os tempos mais remotos até a atualidade, as informações e dados espaciais têm sido apresentados de forma gráfica, analógica, pelos antigos cartógrafos e então utilizados principalmente por navegadores e demais profissionais relacionados. A coleta massiva de informações sobre a distribuição geográfica de recursos minerais, propriedades urbanas e principalmente rurais, agricultura e pecuária sempre foi uma parte importante das atividades das sociedades organizadas. A obtenção dessas informações sobre a distribuição geográfica dos diversos e derivados recursos naturais alavancaram o desenvolvimento de inúmeros países, permitindo a ocupação territorial.


O geoprocessamento pode ser considerado como um ramo de atividades, e pode ser definido como o conjunto de técnicas e métodos teóricos e computacionais relacionados com a coleta, entrada, armazenamento, tratamento e processamento de dados, a fim de gerar novos dados e ou informações espaciais ou georreferenciadas. É importante observar que informações georreferenciadas têm como característica principal o atributo de localização, ou seja, estão ligadas a uma posição específica do globo terrestre por meio de suas coordenadas.


Falando a partir dos anos de 1970, com a rápida e inevitável evolução da tecnologia da informática e do sensoriamento remoto, tornou-se cada vez mais possível obter, armazenar e também representar informações geográficas em ambiente computacional, possibilitando mapeamentos temáticos de vastas áreas com elevado grau de precisão com mínimas porcentagens de erro, tudo isso, sem nem mesmo em muitas das ocasiões precisarem visitar as localidades de onde se pretendia analisar, facilitando muito diversos processos.


O geoprocessamento associado às técnicas atuais de mapeamento, dentre elas a topografia convencional, utilização de fotografias aéreas, imagens de satélite, Sistema de Posicionamento Global por Satélite (GPS), imagens de vídeo, bem como outras formas de aquisição de dados, torna possível a aquisição de mapas temáticos e a quantificação de áreas, como por exemplo: áreas de agricultura, pastagem, campo nativo, reflorestamentos e florestamentos, florestas nativas (consideradas de preservação permanente), fruticultura, afloramentos rochosos, banhados, áreas sujeitas a alagamento, açudes, barragens, áreas erodidas ou em processos, comprimento de estradas e cercas, áreas degradadas, bem como outras diversas formas de utilização principalmente em áreas rurais.


O geoprocessamento, unido à agricultura de precisão (que também vem sendo uma grande tecnologia facilitadora), apresenta-se como uma relevante ferramenta de coleta, tratamento e análise de dados específicos, auxiliando o produtor de diversas formas, como por exemplo, no aumento da eficiência, produtividade, prevenção de pragas e doenças, dentre outros. Apesar disso, o custo-benefício do geoprocessamento é grande, exigindo inicialmente certo investimento do produtor, mas produzindo em longo prazo diversas vantagens e benefícios nos âmbitos econômico e ambiental, sendo muitas as áreas de atuação.


Alguns dos casos são programas livres, de altíssima qualidade, podendo ser utilizados de forma gratuita, e outros são programas proprietários (privados), ou seja, precisam ser adquiridos pelos usuários. Alguns exemplos de SIGs gratuitos são: Quantum GIS (QGIS), SPRING, gvSIG, Kosmo, OpenJump, entre outros. Abaixo é possível ver uma breve linha do tempo sobre esses e outros programas tanto de âmbito gratuito, quanto de proprietários.


Imagem 2 (ESTUDO COMPARATIVO DE SOFTWARES GRATUITOS)


Quando se fala de um país com dimensões realmente continentais como é o caso do Brasil com aproximadamente 8.516.000 km², existe uma grande carência de informações adequadas para a tomada de certas decisões sobre os mais diversos problemas, essa tecnologia (geoprocessamento) bem como os mais derivados programas tem muito a contribuir com a nossa sociedade, fazendo um grande papel de facilitar processos e a mapear muitas áreas da agricultura brasileira e os muitos imóveis rurais existentes.

 

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Referências bibliográficas:


PAIVA, Bárbara Louise Marques de. ESTUDO COMPARATIVO DE SOFWARES GRATUITOS DE GEOPROCESSAMENTO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA. Disponível em:

https://www.mackenzie.br/fileadmin/OLD/62/ARQUIVOS/PUBLIC/user_upload/_ imported/fileadmin/LABGEO/Trabalhos/2014/Estudo_comparativo_de_sofwares _gratuitos_de_Geoprocessamento_para_elaboracao_de_Projetos_de_Engenh aria.pdf. Acesso em: 05 abr. 2121.


REGHINI, F. L.; CAVICHIOLI, F. A. UTILIZAÇÃO DE GEOPROCESSAMENTO NA AGRICULTURA DE PRECISÃO. Revista Interface Tecnológica, [S. l.], v.

17, n. 1, p. 329-339, 2020. DOI: 10.31510/infa.v17i1.750. Disponível em: https://revista.fatectq.edu.br/index.php/interfacetecnologica/article/view/750.

Acesso em: 5 abr. 2021.


ROSA, Roberto; BRITO, Jorge Luis Silva. Introdução ao geoprocessamento. UFU: Apostila. Uberlândia, 2013


ZAIDAN, Ricardo Tavares. Geoprocessamento conceitos e definições. Revista de Geografia-PPGEO-UFJF, v. 7, n. 2, 2017.

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