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Feromônios já podem ser produzidos em larga escala para o controle de insetos.


Uma parceria entre as universidade de Lund, Universidade Sueca de Ciências Agrárias, Universidade de Nebraska-Lincoln, SemioPlant e a ISCA Global, possibilitou a ampliação da tecnologia de manejo integrado de pragas através do uso de feromônios.

Na natureza as mariposas fêmeas liberam no ar um feromônio sexual específico da espécie para atrair os machos para o acasalamento. O uso de formulações com esse mesmo feromônio no campo possibilita com que várias trilhas de feromônio sejam criadas e assim impossibilita o encontro da mariposa macho com suas parceiras. Ocasionando deste modo a postura de ovos estéreis, o que impede a eclosão da próxima geração de lagartas, protegendo a plantação.

O controle de insetos com o uso de feromônios é considerado pelos agricultores e as comunidades científicas como o futuro da proteção de lavouras. De forma peculiar e instigante protegem as plantações através da manipulação comportamental dos insetos, evitando que eles se acasalem ou repelindo-os das plantações por meio do odor sexual.

Ao contrário dos inseticidas convencionais, os controles de feromônio afetam apenas os insetos-alvo, deixando abelhas e outros insetos ilesos. Além disso, os feromônios não deixam resíduos nocivos na produção de alimentos, causam pouca ou nenhuma poluição ambiental e são muito menos propensos à resistência a pragas. A nova tecnologia diminui ou elimina totalmente o uso de agrotóxicos e garante uma agricultura limpa para que alimentos mais saudáveis cheguem à mesa das pessoas. E para o produtor agrícola, o negócio se torna mais lucrativo e sustentável.


A equipe cultivou com sucesso sementes de Camelina sativa modificadas, que são capazes de produzir ácido (z) -11-hexadecenoico. Composto esse usado como precursor de feromônio sexual de várias espécies de mariposas, onde óleos foram extraídos e isolados, depois purificados e transformados no feromônio final. Assim foi possível criar uma fonte de baixo custo de feromônios, necessários para o controle sustentável de insetos de plantações em linha.


Iscas em armadilhas e substâncias de interrupção de acasalamento contendo este feromônio derivado de plantas foram então avaliadas quanto à sua capacidade de controlar as mariposas no campo. As iscas mostraram-se igualmente eficazes como feromônio sintético no monitoramento da mariposa-das-crucíferas, Plutella xylostella, em repolho, e na interrupção do acasalamento da mariposa do algodão, Helicoverpa armigera, em campos de feijão.

 

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Referências bibliográficas:


AGROLINK. Feromônios já podem ser produzidos em larga escala. 2022. Disponível em: https://www.agrolink.com.br/noticias/feromonios-ja-podem-ser-produzidos-em-larga-escala_469864.html. Acesso em: 16 set. 2022.

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