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Clima: a pecuária brasileira é o vilão ou a solução?


A pecuária brasileira de ponta é parte da solução para a diminuição da emissão de gases do efeito estufa, seja pelo vigor do sequestro ou armazenagem de carbono das pastagens tropicais bem manejadas ou pelo motivo do consistente aumento de produtividade, na qual se produz mais quilos de carne e litros de leite com emprego de menor volume de recursos naturais.


Não há mecanismo mais barato e eficaz para se sequestrar carbono da atmosfera do que aquele chamado “fotossíntese”. É precisamente a atividade econômica pecuária que tem a responsabilidade de garantir que esse mecanismo demonstre se um uma parcela do território brasileiro maior que se somadas as áreas da França, Espanha, Alemanha, Itália e Holanda. Sem a presença do investimento do pecuarista no bom manejo de pastagens, parte considerável dessa área iria se degradar, tornando-se, no limite, deserto. Nesse caso, essas áreas perderiam sua frágil camada fértil de solo, deixando consequentemente de propiciar condições para que carbono seja retirado da atmosfera. O próprio processo de desertificação é, aliás e por si só, grande emissor de gás metano. Em outras palavras, combater o consumo e a produção da carne brasileira é trabalhar, não só pela fome, mas também em prol de verdadeira calamidade ambiental.


Existem basicamente, três razões para que o Brasil passe a ter uma imagem ruim no debate climático que se manifestam, acima de tudo, mas não somente, através de metodologias de contabilidade climática que pretendem desprezar vantagens competitivas como as que temos. A segunda é o desconhecimento e preconceito da opinião pública, em especial no próprio Brasil, em relação à realidade da atividade agropecuária em geral. Não cabe a ninguém, a não ser ao próprio setor rural continuar trabalhando em boa comunicação para a reversão desse quadro. E a terceira, a falta de uma cultura arrojada de relações externas no Brasil que privilegie prementemente os interesses nacionais à luz de nossas vantagens comparativas e competitivas. Só assim poderemos, no futuro, seguir cumprindo nossa missão de alimentar o mundo e conquistar, assim, protagonismo cada vez maior.


Por fim, pertence ao pecuarista, seguir perseguindo o equilíbrio econômico-financeiro e permanente aumento de eficiência de sua atividade, sempre em respeito ao Código Florestal. Ao fazê-lo, estará automaticamente incrementado os indicadores ambientais e climáticos de sua propriedade. Ainda assim, como já é evidente, é primordial conseguir demonstrar as relações de causa e efeito inerentes à sua atividade de forma clara, primeiro à opinião pública brasileira, depois à mundial.

 

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Referências bibliográficas:


AGROLINK. Clima: a pecuária brasileira é o vilão ou a solução? 2022. Disponível em: https://www.agrolink.com.br/noticias/clima--a-pecuaria-brasileira-e-o-vilao-ou-a-solucao-_469519.html. Acesso em: 25 ago. 2022.

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